segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cinema Mudo


Luz, Câmera, Silêncio 

O Gordo e o Magro
    Voz? Trilha sonora de acompanhamento? Nada disso. A carência de tecnologia apropriada forçava os cineastas a produzirem filmes que não eram seguidos por uma sonoridade condizente com as imagens em desfile nas telas, mas isso não significa que eles eram partidários do silêncio absoluto. A escassez de som não impedia que a imaginação do telespectador voasse pela trama. Músicas simples ou rudimentares efeitos sonoros executados no momento da exibição compunham a pouca representatividade sonora das produções. O diálogo ficava por conta por gestos e letreiros explicativos. E nem pense que o público da época achava isso ruim, muito pelo contrário. 

     A ideia de combinar filmes com sons gravados é quase tão antiga quanto o próprio cinema. Até os anos 20 do século XX, os filmes eram mudos em sua maior parte. Os anos anteriores à chegada do som ao cinema são conhecidos como "era muda". Considera-se que a arte cinematográfica atingiu a maturidade plena antes da substituição dos filmes mudos por “filmes sonoros” e alguns cinéfilos defendem que a qualidade dos filmes baixou durante alguns anos, até que o novo meio sonoro estivesse totalmente adaptado ao cinema.

    Durante a “Era Muda”, nos locais de exibição das películas, em teatros, óperas ou feiras, as cenas cinematográficas eram acompanhadas por compassos tocados ao piano. Estas músicas variavam conforme as ações e o local no qual os filmes eram transmitidos, pois a escolha sonora dependia do ponto de vista do pianista sobre a obra exibida. Devido a essa relatividade, a compreensão geral dos filmes era realizada através da inserção de legendas, com o objetivo de tornar os acontecimentos mais claros para os que assistiam a película. 
Contrariando o pensamento de muitos, a qualidade visual dos filmes mudos muitas vezes foi alta. Muitos alegam que os filmes mudos eram primitivos e mal assistíveis para os padrões modernos. Este equívoco resulta de filmes mudos sendo reproduzidos na velocidade errada e em estado deteriorado. Muitos desses   filmes mudos existem apenas em cópias de segunda ou terceira geração, muitas vezes copiadas do estoque de filmes já danificado e negligenciado. Daí a impressão de que o filme mudo é sinônimo de baixa qualidade cinematográfica.


   Ao longo de trinta anos o que se conhecia por cinema se resumiu a esta modalidade, que já transmitia à plateia a magia que seria sua marca nos séculos posteriores, mesmo sem apoio sonoro. Apesar da ausência do som, as altas classes eram atraídas para esta esfera cultural, renovações eram introduzidas na produção dos filmes, todo o potencial desta nova arte era explorado. Uma revolução no modo de retratar realidades estava acontecendo. Mas a projeção cinematográfica criada pelos irmãos Lumiére,os inventores do cinematógrafo, primeiro instrumento utilizado para capturar imagens em movimento, ainda não era utilizada em todas as suas inúmeras possibilidades. As adaptações acopladas já permitiam ajustar som e imagem sincronicamente, mas os investimentos financeiros elevados que eram exigidos por esta tecnologia desestimularam os primeiros empreendedores cinematográficos. Eles preferiram aplicar seus recursos no trabalho de direção, na operação da câmara e na montagem das cenas.

   A data oficial da primeira projeção cinematográfica, fora do circuito científico, dirigida para o público comum, é 28 de dezembro de 1895. “A chegada de um trem à estação da cidade”, exibido para aproximadamente 100 pessoas, no subsolo do Grand Café em Paris, mostrava uma locomotiva se aproximando de uma estação ferroviária. Visto hoje, mais de cem anos depois de sua primeira exibição, o filme pode nos parecer bastante ingênuo, mas durante aquela exibição, houve quem saltasse espantado da cadeira, temendo que o trem “invadisse” a sala de cinema improvisada.

    Em pouco tempo, o que era uma grande novidade que maravilhava o mundo, corria o risco de se tornar uma moda passageira, já que com o passar do tempo, as pessoas se desinteressariam em assistir a filmes que exibiam trens em movimento, saídas de funcionários de seu trabalho, bebês se alimentando, além de carros, animais e pessoas em situações diversas, que era basicamente os temas de praticamente todos os filmes mudos. Não se fazia mais do que simplesmente mostrar a realidade. Não se criava uma trama, uma ficção.

    Esses filmes, simples e curtos, eram rodados em plano único e com a câmera sempre fixa. O uso da câmera em movimento foi, como muitas das descobertas do cinema, uma obra do acaso: o cinegrafista chefe dos Lumière estava em Veneza e resolveu fazer uma tomada de dentro de uma gôndola em movimento. O resultado surpreendente fez com que, depois disso, os filmes passassem a abusar do recurso, utilizando carros, carroças, elevadores, barcos como suporte para as câmeras. Foi Georges Méliès quem, a partir de 1896, iniciou a rodagem de filmes em curta-metragem utilizando recursos técnicos como o stop motion, a fusão, a transposição de imagens, a utilização de estúdios e figurantes, a iluminação artificial, a construção de cenários. Tais técnicas proporcionaram a renovação de que o cinema necessitava. Méliès foi ator e ilusionista, o que facilitou transportar a técnica do teatro e da mágica para o cinema. Produziu centenas de filmes, hoje marcos na história do cinema:

· “A viagem à Lua”, filme que mostra astronautas de fraque e cartola, viajando em um foguete que atinge o rosto da Lua;

· A primeira adaptação de “20 Mil Léguas Submarinas”, de Julio Verne;

· “O Túnel sob o Canal da Mancha”, que antecipava em 90 anos a construção do Eurotúnel, entre França e Inglaterra.

   O realismo de cenas de decapitação em seus filmes fez com que o governo francês proibisse a exibição de cenas parecidas em filmes. Foi a primeira censura a uma obra cinematográfica. Georges Méliès demonstrou que o cinema não servia apenas para gravar a realidade, mas também para criar a fantasia.

   O início da Primeira Guerra Mundial afetou os negócios na Europa e vários cineastas viajaram para os Estados Unidos, continuando a produzir filmes por lá. Depois da guerra, os americanos passaram a dar as cartas no mundo do cinema. A fundação dos grandes estúdios, entre as décadas de 1910 e 1920, posteriormente tornou Hollywood a principal referência do cinema no mundo. Nomes como D. W. Griffith, Edison, Porter, e companhias pioneiras como Biograph e Vitagraph, proporcionaram a fundação de uma grande indústria. Os grandes estúdios da Universal, Mutual, Keystone, Paramount, United Artists, Columbia, surgiram na época e dinamizaram a produção cinematográfica. Depois, vieram Buster Keaton, o Gordo e o Magro, protagonistas de comédias que até hoje mantém sua aura de brilhantismo e são capazes de encantar. Porém o mais encantador ator de filmes mudos foi Charles Chaplin.                                                                            

    Sir Charles Spencer Chaplin Jr. foi um ator, diretor e músico de origem britânica. Chaplin era um cômico genial, e sua simples presença era suficiente para o êxito comercial do filme, sendo a primeira lenda viva devido ao seu personagem, o vagabundo Carlitos. A personagem mescla a comédia sentimental, a sátira social e o “patético” da natureza humana, tornando-se um arquétipo universal. O personagem foi se firmando ao longo dos filmes "The Tramp", "A Dog's Life", "The Kid" e "The Gold Rush". Com a chegada do cinema sonoro, os produtores se negam a fazer "City Lights", então Chaplin o produz por sua própria conta e faz grande sucesso, êxito que se repete em "Modern Times", sátira sobre a automatização do trabalho, e "The Great Dictator", primeiro filme falado de Chaplin, uma “paródia” de ditadores, na figura de Adolf Hitler, o que lhe causaria inimizade entre os setores mais reacionários do poder estadunidense, obrigando-o a abandonar o país na década de 1950, quando houve a “caça às bruxas”, promovido por McCarthy. Algum tempo antes, em 1919, Chaplin, junto com D. W. Griffith e os dois mais famosos atores do momento, Mary Pickford e Douglas Fairbanks, formam a produtora United Artists, iniciando a era dourada do cinema mudo dos Estados Unidos.

   Todos os grandes nomes do cinema mudo foram parte de grandes trabalhos. Entre eles, os 10 mais lucrativos:

1. The Birth of a Nation (1915) - $10,000,000

2. The Big Parade (1925) - $6,400,000

3. Ben-Hur (1925) - $5,500,000

4. Way Down East (1920) - $5,000,000

5. The Gold Rush (1925) - $4,250,000

6. The Four Horsemen of the Apocalypse (1921) - $4,000,000

7. The Circus (1928) - $3,800,000

8. The Covered Wagon (1923) - $3,800,000

9. The Hunchback of Notre Dame (1923) - $3,500,000

10. The Ten Commandments (1923) - $3,400,000

11. Orphans of the Storm (1921) - $3,000,000

12. For Heaven's Sake (1926) - $2,600,000

13. Seventh Heaven (1926) - $2,400,000

14. Abie's Irish Rose (1928) - $1,500,000



    O cinema mudo no Brasil inicia em 19 de junho de 1898, com os equipamentos e filmes trazidos para o Brasil pelos irmãos Afonso Segreto e Pascoal Segreto, que ao chegar ao Rio de Janeiro, imediatamente começaram a fazer imagens, no próprio porto. Os Segretos foram, portanto, os pioneiros na captação de imagens em movimento no país, filmando eventos e cerimônias. Destaca-se, entre tais documentos, a visita do Presidente Prudente de Moraes, em 5 de julho de 1898. Em 13 de fevereiro de 1898, o médico José Roberto de Cunha Sales realiza uma das primeiras exibições do cinematógrafo em São Paulo. Em São Paulo, a primeira filmagem foi feita por Afonso Segreto em 20 de setembro de 1899, em uma celebração da colônia de imigrantes italianos. Atualmente, os pesquisadores consideram que os primeiros filmes realizados no Brasil foram "Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara", "Chegada do trem em Petrópolis", "Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí" e "Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama".

   A primeira fase do cinema terminava, afinal, proporcionando as bases daquilo que marcaria a produção de cinema durante todo o século 20. A partir desses eventos pioneiros, o cinema se desenvolveu, até o aparecimento, em 1927, do filme O cantor de Jazz, que marcou o início do cinema falado e levou muitos atores, estúdios, diretores do cinema mudo à decadência. É um pouco sobre isso que trata o filme O Artista, que pode ser o primeiro filme mudo a ganhar o Oscar em 80 anos. O filme retrata, entre outras coisas, a decadência vertiginosa de muitos atores da passagem do cinema mudo para o filme falado. O diretor dialoga com as técnicas simples empregadas pelas produções pioneiras, como uma homenagem à sétima arte.

    É evidente que o cinema mudo foi o alicerce de tudo relacionado à gravação de imagens em movimento. Seus aspectos foram fundamentais para surpreender o mundo com a capacidade genial de ilustres pessoas e introduziu no pensamento humano uma nova maneira de admirar a realidade que nos cerca. 



Algumas Coisas Nunca Mudam - Lanterna Mágica Filmes





sexta-feira, 31 de agosto de 2012

sábado, 11 de agosto de 2012

Estreia nos cinemas (11/08/2012)

Lola 
Gênero: Comédia Romântica

Sinopse:
   Lola (Miley Cyrus) namora Chad (George Finn). Ele têm uma banda e ensaia quase todos os dias para o grande show da escola. Tudo ia muito bem entre eles até Lola descobrir que Chad é na verdade um galinha. Para piorar suas notas na escola vão de mal a pior. Sua mãe (Demi Moore) está tão brava com as confusões de Lola que não vai mais deixar ela ir à Paris no final do semestre com a escola. Só que as coisas ficam ainda mais complicadas quando Lola percebe que Kyle (Douglas Booth), seu melhor amigo, pode ser muito mais que isto. O que fazer agora, se todos eles só pensam em se divertir e curtir?




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À Beira do Caminho
Gênero: Drama


Sinopse:
 A emocionante história de João, um homem que encontra na estrada uma saída para esquecer os dramas de seu passado. Por acaso ou sorte, seu caminho se cruza com o de um menino em busca do pai que nunca conheceu. A partir desse encontro, nasce uma bela relação que movimentará o delicado equilíbrio construído por João para enfrentar seus fantasmas. De Breno Silveira, o diretor de 2 Filhos de Francisco, À Beira do Caminho evoca e se inspira em letras de sucessos de Roberto Carlos.






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A Tentação
Gênero: Drama


Sinopse: 
Nesse thriller focado em uma corrida contra o tempo, filosofias opostas de dois homens envolvidos em um complicado triângulo amoroso com uma bonita mulher (Liv Tyler) se transformam em uma séria batalha que aborda as forças de vontades desses dois homens. Na trama, o fundamentalista cristão (Patrick Wilson) força o ateu (Charlie Hunnam) a ficar dependurado no topo de um alto edifício. O fundamentalista dá ao ateu uma hora para escolher entre sua a própria vida e a vida de outra pessoa, enquanto um policial (Terrence Howard) tenta convencê-lo a descer do topo desse edifício. Sem acreditar na vida após a morte, seria ele capaz de fazer tal sacrifício? “A TENTAÇÃO” (The Ledge) é um estudo do amor e da convicção das personalidades envolvidas que nos força a nos perguntar quão longe iríamos por algo em que realmente 


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O Exército do Poder
Gênero: Drama



Sinopse: 

Bertrand Saint Jean (Olivier Gourmet) enfrenta o dilema da privatização do sistema ferroviário, decorrente de uma crise de sua imagem provocada por um acidente de ônibus que resultou na morte de vários adolescentes. Bertrand não quer ser "o ministro das privatizações", e para isso terá que lidar com os políticos, os sindicatos, operários e empresários.




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Curtam o final de semana!  :)

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sábado, 21 de julho de 2012

A entrevistada de hoje é:



Atriz, roteirista, editora, diretora e fundadora "A Lanterna Mágica Filmes"

1. Uma coisa que você gostaria de fazer antes do mundo acabar?
"Aprender a tocar violino "

2. Qual o seu erro cíclico de redundância, ou seja, sua mania?
"Tocar violão assistindo televisão é uma das milhões que eu tenho!"

3. Qual situação constrangedora que você já passou?
"Eu já fiquei sem calça na rua, a minha sorte é que eu consegui colocá-la no lugar sem que ninguém percebesse, mas foi horrível!"

4. Qual o tipo de chocolate que você mais gosta?
"Meio amargo é o que menos me enjoa, mas no geral eu amo todos os tipos de chocolate!"

5. Quem tem o nariz tão grande, ao ponto de você dizer que te inspira?
"Renato Russo, não pelo nariz, mas sim pela capacidade de eternizar suas músicas ultrapassando gerações!"

6. Uma frase que eu não poderia dormir sem ler?
"Escrevo para não falar sozinho" - Cazuza

7. Qual a sua idade? E qual idade queria ter?
"Eu tenho 19 anos, eu sinceramente não queria ter outra idade, estou bem satisfeita quanto a isso"

8. Arrependimentos?
"Na vida, não há tempo pra gente se arrepender, dificilmente aprendemos acertando, os erros são os que nos tornam dignos da nossa própria existência, portanto não tenho nenhum!"

9. Qual o seu maior sonho?
"Viver de arte, seja escrevendo, pintando, filmando, musicalizando, atuando...ter estabilidade nesse mundo!"

10. O que você espera como um produtor/colaborador/ator de filmes?
"Crescer, não só de uma forma financeira, mas em aprendizagem!
Tornar, não só em uma grande produtora, mas sim em uma grande máquina de sonhos"

11. Seu filme preferido? Por quê?




"Em termos de efeito eu to num romance com "Os vingadores", mas um filme que me marcou pelo roteiro e por tudo, foi o filme "Perfume""


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 Karina Silva
Blog:: Diário de uma Rosa
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domingo, 8 de julho de 2012

O entrevistado de hoje é...


Diretor e Fundador da "A Lanterna Mágica Filmes"

-Uma coisa que você gostaria de fazer antes do mundo acabar?
"Realizar meus sonhos!"

-Qual o seu erro cíclico de redundância, ou seja, sua mania?
"Muita coisa! Tenho tantas que algumas acho até que desconheço, mas com certeza a pior é a de quando quando não tenho certeza de algo e digo "Acho que não sei"! É triste!"

-Qual situação constrangedora que você já passou?
"Muitas, tenho um "feeling" pra passar por esse tipo de situação!"

-Qual o tipo de chocolate que você mais gosta?
"Poucos tipos, não gosto muito de chocolates, mas aceito bem eles na páscoa."

-Quem tem o nariz tão grande, ao ponto de você dizer que te inspira?
"Acho que não tem ninguém que me inspire tanto assim. Qualquer um que consegue correr atras daquilo que sonha, para mim, já é uma fonte de inspiração."

-Uma frase que eu não poderia dormir sem ler?
"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar." Friedrich Nietzsche

-Qual a sua idade? E qual idade queria ter?
"19, as vezes gostaria de voltar ao meus 8 anos, quando não havia responsabilidades e as vezes queria ser mais velho, sei lá, acho que ter uns 25, não sei bem porque." 

-Arrependimentos?
"Muitos, mas atualmente tento encarar as coisas de outra forma para não ter que me arrepender."

-Qual o seu maior sonho?
"Torna-me um grande cineasta, conhecido pelo meu estilo diferente de ver as coisas como elas são."

-O que você espera como um produtor/colaborador/ator de filmes?
"Mostrar ao mundo uma forma diferente de enxergar as coisas, dar a elas a possibilidade de sonhar acordadas ao ver um filme produzido por mim e minha equipe."

-Seu filme preferido? Por quê?
"Titanic, simplesmente amo esse filme!"


Facebook: Yago Stefano

Página da LMF: Lanterna Mágica Filmes

Twitter: @EvShadowOne


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Alambique Informa

Chamada



   Estamos iniciando um novo projeto "Alambique Informa" um programa de humor que vai tratar de todos os tipos de assunto que envolvem problemas cotidianos da nossa sociedade! Espero que gostem! 





segunda-feira, 25 de junho de 2012

O entrevistado de hoje é...


Desenhista da LMF




-Uma coisa que você gostaria de fazer antes do mundo acabar?
"Matar todas as pessoas que eu odeio"

-Qual o seu erro cíclico de redundância, ou seja, sua mania?
"Roer unhas talvez, sei la, tenho muitas"

-Qual situação constrangedora que você já passou?
"Preciso falar rs?"

-Qual o tipo de chocolate que você mais gosta?
"Meio amargo ou branco, fico em duvida entre um e outro"

-Quem tem o nariz tão grande, ao ponto de você dizer que te inspira?
"WTF? Se for o q eu penso tenho varias pessoas:
Fuki, Mark Crilley, Erica awano, etc.."

-Uma frase que eu não poderia dormir sem ler?
"Quando a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela"

-Qual a sua idade? E qual idade queria ter?
"18, 18 mesmo" 

-Arrependimentos?
"Sei la"

-Qual o seu maior sonho?
"Me tornar um mangaká (criador de mangas)"

-O que você espera como um produtor/colaborador/ator de filmes?
"Espero servir pra alguma coisa"

-Seu filme preferido? Por quê?
"O pacto dos lobos, simplesmente um dos contos mais foda que eu ja vi"


Facebook: Igor Gustavo


Nossa Página: Lanterna Mágica Filmes

domingo, 17 de junho de 2012

LGBT


Filmes Gays

Cesar Dornelas, Fotografo e colunista
da Lanterna Mágica Filmes.
   Os filmes com temáticas LGBT começaram a ser produzidos no final do século XIX, bem no princípio da indústria cinematográfica. No começo dessa categoria era prevalente representações preconceituosas ou trágicas. 

   O primeiro filme que teve como tema a homossexualidade, foi produzido por Thomas Edison, em 1895, o filme se chamava "The Gay Brothers". O primeiro beijo gay gravado para o cinema foi no filme "Wings" de 1927, Filme esse que que foi o primeiro vencedor, na história do Oscar, na categoria de Melhor Filme!

   Agora com o desenvolvimento tecnológico e sofisticação cinematográfica, os personagens começaram a receber tratamento específico, sem deixar de tratar de assuntos polêmicos, como incesto, homofobia e homossexualidade em vários blocos da sociedade.

   Personagens gays, geralmente, eram levados pelo lado cômico, a questão dos trejeitos femininos, de se vestir de mulher. Isso naquela época, no começo das criações, era dominante, não que fosse a característica principal!

   Como ainda existe hoje um código que censura as obras, nessa época foi criado O Código de Hays, este código é um documento que ditava o que o "bom costume" e a "família" não 'deveriam assistir' nas telas. Foi adotado pela MPAA (Motion Picture Association of America) em 1930, mas somente a partir de 1934 foi aplicado severamente. Com a adesão da Igreja Católica, que já havia criado um código para os seus seguidores e, no final dos anos 30, já induzia proibições a filmes, aos produtores de Hollywood, prevendo terríveis prejuízos, passaram a adaptar seus filmes a essas regras.


   O Código de Hays condenava nos filmes situações que envolvessem beijos de língua, cenas de sexo, sedução, estupro, aborto, prostituição, escravidão (de brancos), nudez, aborto, obscenidade e profanação. O termo homossexual, que não foi citado na lista de situações, provavelmente se encaixava nesta última proibição. Uma coisa curiosa que se passou por despercebida é que a violência não é censurada. O código foi seguido fielmente pela grande maioria dos filmes produzidos em Hollywood até 1968, quando a MPAA criou o seu novo termo de conduta e censura, com bases muito similares ao anterior, e usado até hoje. Filmes que envolvem situações sexuais ainda são mais censurados do que filmes ultraviolentos e aqueles que envolvem relacionamentos homossexuais certamente um tanto mais. 

   Os códigos de conduta e censura se preocupam em privar às crianças de assistirem cenas que envolvam sexo, ou temas polêmicos, ou temas tão naturais como a sexualidade, como se isso fosse perigoso, mas impedir uma criança de assistir um filme violento, que poderá futuramente criar um espírito vingativo e agressivo em um jovem, eles não se preocupam né? Muito interessante isso!

   As proibições impostas pelo código tiveram resultado pior do que banir o personagem homossexual do cinema; elas alteraram a sua representação, instituindo apenas a possibilidade de 2 papéis: a de antagonista naturalmente perverso ou a de personagem trágico. Mais grave e prejudicial do que esta representação foi a ideia de que o destino do personagem gay deveria ser sempre trágico, fosse pela falência de suas ambições dentro do universo narrativo ou pelo seu desejo "proibido". 

   "Qualquer cena ou argumento que tratasse o personagem gay de forma aberta estava destinada a alguma censura, fosse da MPAA ou dos próprios produtores/cineastas. Dessa forma, um romance sobre um escritor alcoólatra e sexualmente confuso ("Farrapo Humano", 1945) virou um filme sobre um escritor alcoólatra com bloqueio. Outro romance, sobre ataques a homossexuais e assassinato se tornou um filme sobre antissemitismo e assassinato ("Rancor", 1947). Uma cena de "Spartacus" (1960), em que há uma relação de erotismo entre 2 homens, tão comum e popularmente conhecida como típica da Roma e Grécia Antigas, e um diálogo sugestivo foi cortada da versão final. O mesmo, por outro lado, não acontecera um ano antes com a antológica cena final de "Quanto Mais Quente Melhor" (1959): ou seja, se o romance gay fosse sugerido como real não era tolerado, se fosse para efeito cômico, aí continuava não havendo problema." 

   Os primeiros sinais de mudança vieram principalmente do cinema inglês, que na década de 1960 começou a tratar da temática homossexual de forma aberta. 

   Segundo o IMDB, maior bando de dados do cinema do mundo, os filmes que contêm temática gay, foram produzidos estrondosamente a partir de 1996, dos 4200 filmes listados no IMDB, 1000 deles foram produzidos antes de 1996. Os outros 3.600 foram listados até 2011.

   Na década de 90 teve o marco de dois filmes com a temática LGBT. Um deles, foi produzido em 1991, pelo premiado diretor Gus Van Sant, que ganhou mais reconhecimento com "Garotos de Programa" que abordava o relacionamento entre dois deles! Outro marco dessa década foi o inesquecível "Priscila - A Rainha do Deserto" que foi produzido em 1994, mesmo com todos os seus estereótipos, conseguiu apresentar as travestis à uma grande audiência, pela primeira vez na história do cinema!

   Essas primeiras conquistas se alastraram pelos anos 2000, que percebeu um verdadeiro boom na produção de filmes de temática gay. Pela primeira vez, em mais de 100 anos de cinema, o personagem homossexual foi representado em todas as suas complexidades, ele deixou de ser o personagem gay do filme para ser um personagem qualquer que também é gay! 

   Diante da idade do cinema, e das produções com temática LGBT, é perceptível uma grande evolução, é claro, na produção, e esse desenvolvimento e essa evolução é notável pelos números! Um filme que trata temas sociais e que de forma ou outra são polêmicos, é evidente que ele seja muito criticado, porém ele é de grande importância para a sociedade, principalmente os membros LBGT. Acho que o papel de um filme gay é mostrar para as pessoas que nós podemos sim amar uma pessoa do mesmo sexo, amar outro ser de forma intensa, assim como o héterossexual. Os filmes vão além disso, eles mostram tudo que um gay ou uma lésbica ou uma trans ou uma travesti enfrentam no mundo preconceituoso que vivemos!

Gostaria de indicar dois filmes: 

   Meninos Não Choram: Uma menina que não se sente mulher, por isso cria uma imagem totalmente masculinizada. Ela se apaixona por uma menina. Sua identidade sexual vem ao público e as reações são completamente violentas. Vale muito a pena assistir!


   Do Começo ao Fim: A emocionante história de dois meninos, que são meio irmãos, eles crescem e prometem cuidarem um do outro até o final da vida da dois! É uma linda e romântica história! É um filme nacional, estrelado por Rafael Cardoso, Julia Lemmertz, João Gabriel Vasconcellos e Fábio Assunção, entre outros!



   Esse texto foi inspirado por um artigo do site Café História, artigo este publicado por Fábio Silveira, que é jornalista (ECO/UFRJ) e atua profissionalmente na área da música e do 
cinema.

 

sábado, 16 de junho de 2012

O entrevistado de hoje é...


 Função: Atriz e maquiadora na LMF




-Uma coisa que você gostaria de fazer antes do mundo acabar?

"Ser reconhecida, pelo menos uma vez, pelo o que faço a favor da arte."
-Qual o seu erro cíclico de redundância, ou seja, sua mania?
"São tantas, que agora eu até me embolo. Mas tenho muita mania de deixar as coisas fora do lugar. As vezes eu sei que " aquilo " não é ali, e me lembro na hora, mas eu deixo assim mesmo. Rs'"

-Qual situação constrangedora que você já passou?
"HAHA' Quantas você quer mesmo?! Uma vez, fui a uma festa, essas sociais bem pequenas, coisa de pobre, sabe? 'HAHA, brincadeira. E eu, como nem gosto de beber, bebi um pouquinho, se é que me entende. Maaaaas, uma certa pessoa, menor de idade, e fraca para bebida, começou a beber SOZINHA, e tentou me acompanhar. Ou seja, ficou na "mão do palhaço". A dona da casa, que por sinal era mãe dela, estava fora, os vizinhos reclamando do som, parcialmente alto, chamaram a polícia. Eu, em trajes de quem estava na piscina, cuidando de uma menor de idade quase entrando em coma alcoólico, sem ser culpa minha, quase tomei ferro judicialmente. E além disso, pra todo mundo "naquela rua", eu sou culpada até hoje."
-Qual o tipo de chocolate que você mais gosta?
"CHOCÓLATRA. Gosto de todos."


-Quem tem o nariz tão grande, ao ponto de você dizer que te inspira?
"CARA, essa complica. 'HAHA. Na CIA nunca reparei isso, sério. Mas eu acho que o meu ex patrão ganharia de TOOOOOOOODO mundo!"

-Uma frase que eu não poderia dormir sem ler?
"Sabe, são tantas. Mas eu tenho um texto, que eu adoro uma frase, particularmente:
" Nos descobrimos pelo o amor; Nos conhecemos na distância "."

-Qual a sua idade? E qual idade queria ter?
"Tenho 19. Ainda assim, gostaria de ter 19. Rs'"

-Arrependimentos?
"E quem diz que não tem, sinto muito, mas todos nós temos. Todos nós queremos ter feito algo diferente do que foi. E eu não sou diferente, é claro que tenho. E não é um só."


-Qual o seu maior sonho?
"As vezes parece sonho de criança, ou de gente sem o pé no chão não é? rs'.
Mas eu não tenho os pés no chão mesmo, nem nasci pra ter. Eu acredito que se eu sonho, se eu quero, é porque sou capaz. Então eu sempre direi, que algum dia, eu hei de subir num palco, fazer o meu melhor, ser várias pessoas ao mesmo tempo, e ser reconhecida por isso."


-O que você espera como um produtor/colaborador/ator de filmes?
"Eu apenas espero a plenitude, sabe. Afinal, isso é parte de mim. O meu desejo de ser uma atriz, não é por hobby. Eu quero sim, conseguir me manter por estes meios. Eu quero poder dar continuidade ao meu trabalho. E é só isso. Não posso esperar ser reconhecida nacionalmente, ou até mais que isso, eu posso batalhar para que isso aconteça, é diferente."

-Seu filme preferido? Por quê?
"Eu adoro muitos filmes. Escolhi esse aqui, todo mundo já viu, e é fantástico!
O CASAMENTO DO MEU MELHOR AMIGO - A história é magnifica, a trilogia é perfeita. Particularmente, esse filme é TUDO! É triste no final, se eu pudesse mudar, eu mudaria. HAHA, mentira. Eu acho que assim, ele ficou mais real, do que o que a gente tá acostumado: "Se casaram e viveram felizes para sempre".
#eusemprechoro."
Saiba mais sobre ela:
Facebook: Lola Gonçalves

Página do grupo no Facebook: Lanterna Mágica Filmes. É só curti!

terça-feira, 12 de junho de 2012




O Poderoso Chefão das Patentes

Breno Pacheco, colunista do blog
A Lanterna Mágica Filmes
   O Cinema do Brasil nasceu em 1896 por iniciativa de um itinerante belga, que, com a imigração desta época, trouxe os ideais cinematográficos ao Brasil. Apesar de nunca ter se estruturado plenamente como indústria, nossas produções cinematográficas tiveram momentos de grande repercussão internacional, como na época do Cinema Novo, movimento influenciado pelo neorrealismo italiano e pela “Nouvelle Vague” francesa. 
   
  A primeira produtora e distribuidora de filmes brasileiros foi a Embrafilme, uma estatal criada em 1969 que estimulou o crescimento do mercado interno. Ao ser extinta em 1990 pelo Programa Nacional de Desestatização(PND) do governo Collor, suas funções de fiscalização e regulamentação cinematográfica foram abocanhadas pela Ancine e seus direitos de distribuição passaram para a iniciativa privada. O principal nome dessa iniciativa é a Rede Globo de Televisão, a segunda maior emissora do mundo. 
  O cinema antigo, da época da imigração e da Embrafilme, resumia em retratar a realidade brasileira. Alguns títulos como "Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara" e "Chegada do trem em Petrópolis" retratam aspectos da sociedade brasileira como a vida dos pescadores do Rio de Janeiro na época do final do império e a construção da primeira linha férrea do Brasil, a Rio-Petrópolis, respectivamente. 

   É visivel entretanto que essa temática não mudou depois de tanto tempo de cinema e depois de tantas transformações. O tema principal dos filmes nacionais atuais continua sendo a realidade brasileira, o que é bom e ruim, simultâneamente. É bom, pois consiste numa forma interessante de apresentar um Brasil que milhões de brasileiros ainda não conheçam ou tenham uma opinião divergente do que realmente aconteça. E é ruim porque informar NÃO é o principal objetivo de um filme. 
  
  Os estúdios de cinema brasileiros são poucos e a maioria são tão ofuscados pelo “Poderoso Chefão” do cinema brasileiro que seus trabalhos não atingem grande repercussão e alguns são inclusive desconhecidos do público. Isso porque a Globo Filmes, a “Toda Poderosa” detem a 90% das patentes de filmes registrados até hoje. 

   Veja só como é o Brasil: nossos escritórios de registro de patentes são muito pouco conhecidos e frequentados. O brasileiro não tem o costume de inventar e patentear suas criações para que elas sejam reconhecidas. E nossa produção cinematográfica foi praticamente toda monopolizada por apenas uma empresa. Ou seja, estamos destinados a assistir filmes produzidos por quem só sabe produzir novelas! Repare que existem poucas produtoras de filmes no Brasil além da Globo, como a Zeta Filmes e a Imagem Filmes. Produtores individuais só conseguem exibição de seus filmes em pequenos festivais de cinema, justamente porque não conseguem divulgação de seus trabalhos pois quem controla a mídia é a Rede Globo. Sem falar dos custos de produção que, para amadores, chega a ser quase impossível produzir um bom filme devido a alguns fatores:

  • Alto valor agregado de equipamentos profissionais;
  • Péssima qualidade dos produtos nacionais, o que nos força a procurar os internacionais;
  • Taxa de importação de equipamentos. O Brasil é o país mais taxativo do mundo;
  • Dificuldade de agregar propaganda aos projetos. 
   
   Nos Estados Unidos principalmente, a criação e registro de patentes é estimulada até mesmo entre os cidadãos comuns e a concepção e realização de projetos é livre. Por isso que existem tantos estúdios de cinema em terras estadunidenses como a 20º Century Fox Films, a Columbia Pictures, a Dreamworks, a Pixar, a Warner Bros., a Paramont, a MGM e muitas outras. As condições financeiras lá são ótimas e os equipamentos são de valor baixo, até mesmo os profissionais. Lá se tem todas as condições para se criar um bom filme. 

A mídia conservadora e muitos telespectadores que assistiram ao filme “Tropa de Elite” e que gostaram, dizem que o cinema brasileiro melhorou muito nos últimos anos. Sim, se comparados com os filmes brasileiros de 20 anos atrás, os filmes de hoje são alguma coisa. Mas ainda deixam muito a desejar quando jogamos o Brasil no contexto internacional. Afinal, o Brasil não quer tanto aparecer no contexto mundial né??? 





   Um grande problema é que FILMES NACIONAIS SÓ SABEM FALAR DE DROGAS E DINHEIRO! Esse é o tal tema principal dos filmes nacionais que eu citei lá em cima. Como filme nacional só se trata de exibir a realidade brasileira, os filmes que mais tem repercussão são aqueles que usam drogas e dinheiro como causa, problema, solução e até enredo de muitos filmes, como em Cidade de Deus e Meu nome não é Johnny, por exemplo. Os filmes brasileiros são, na verdade, novelas de 2 horas! Óbvio né, quem faz filme nesse país são os mesmos atores, diretores e produtores de teledramaturgia! Lógico que os filmes têm que sair com cara de novela. Isso é absurdamente evidente. Se você sintoniza na Globo e está passando um filme nacional, a primeira reação que você terá é tentar adivinhar se trata-se de um filme ou novela. Por favor Rede Globo, deixa a novela da vida real pros documentários e programas jornalísticos e vamos investir em ficção, por favor! FILMES NACIONAIS SEMPRE QUEREM DIZER O QUE É “CERTO” E O QUE É “ERRADO” e lutar contra preconceitos (geralmente raciais). A impressão que se tem é que todo rico trata o pobre mal. Qualquer um que assista a um filme como "American Pie" sabe o que é errado ou certo. Não é preciso repetir o óbvio. E tem mais um ponto discutível no cinema nacional: OS FILMES NACIONAIS NÃO CONSEGUEM APENAS DIVERTIR OS TELESPECTADORES. Acredito que ninguém vá ao cinema querendo assistir a um filme sobre algo ao qual você possa assistir no jornal televisionado. Os diretores brasileiros não conseguem fazer um filme pensando apenas no entretenimento, como acontece muito lá fora. Não se tem um bom filme de terror brasileiro, nem algum com efeitos especiais, isso porque não é interessante pra Globo fazer um filme assim, pois é mais rentável fazer um filme sobre a realidade brasileira, ou seja, é melhor jogar a reputação do Brasil na privada, do que fazer algo simplesmente que faça as pessoas rirem, se divertirem e se surpreenderem. O aspecto negativo dos filmes já está tão batido que ao ver um filme nacional, quase ninguém mais se surpreende. A Rede Globo é cheia de conexões com o Governo Federal, por isso esse é o tema central dos filmes brasileiros. Mostrar pro mundo lá fora que o que mais importa aqui são as drogas, a violência e o dinheiro. ¬¬’ 

   É possível que, mesmo com um assunto que vemos todo dia em nossos noticiários, os filmes nacionais consigam ser razoáveis, como o caso de “Tropa de Elite”, mas onde está o bom enredo? Se você vai ao cinema assistir a “Os Vingadores”, por exemplo, você não está preocupado com drogas e violência na sua cidade. Você vai ao cinema pra se divertir, pra assistir a algo que te faça voar pela imaginação. Drogas, dinheiro e violência, a gente vê todo dia no Jornal Nacional. Não é isso mais que queremos ver.                                                                                                                           

  O que falta no Brasil são diretores que transformem coisas pequenas em coisas grandes. Como acontece muito lá fora. Diretores estrangeiros transformam pequenas ideias em filmes magníficos. “Marley e Eu”, por exemplo, apesar de ter atores de primeira não é uma "mega produção americana", porém fez sucesso. O brasileiro tem que entender que mesmo sem muita renda é possível fazer filmes bons. 

   Concluindo: o cinema brasileiro parece estar empenhado em fazer um grande filme seguindo a fórmula de drama, violência, realismo (na opinião deles, por isso tantos filmes "baseados numa história real") e com uma lição de moral convincente no final, e assim despontar em grande estilo no cenário internacional. Acho que deveriam pensar em amadurecer melhor o cinema nacional, antes de sonhar com sucessos arrebatadores. Ainda mais se usarem sempre a mesma fórmula. 

    Até o Brasil parar de tratar seus filmes como novelas de duas horas e meia nós só faremos sucesso falando mal do nosso país e da nossa realidade. É isso que dá, ter uma só empresa no comando de quase tudo quando se trata de cinema brasileiro. 

   Obs.: O Wikipédia tem uma lista dos principais estúdios de cinema do mundo. Dá só uma olhada: Principais estúdios de Cinema

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sábado, 9 de junho de 2012

O entrevistado de hoje é:

Função: Responsável por fotografar os trabalhos da LMF 


-Uma coisa que você gostaria de fazer antes do mundo acabar?
"Conseguir pelo menos me formar, para que os anos de estudos não tenham sido em vão! rs"

-Qual o seu erro cíclico de redundância, ou seja, sua mania?
"Porra! Tenho tantas, acho que é de querer falar o melhor possível, porém uso muito palavrão! Mania boa e uma feia! haha" 

-Qual situação constrangedora que você já passou?
"Acho que pra um homem, é ficar excitado em público! kkkk Nada barra isso! kkkkk"

-Qual o tipo de chocolate que você mais gosta?
"Eu gosto de chocolate, porém prefiro meio amargo!"

-Quem tem o nariz tão grande, ao ponto de você dizer que te inspira?
"Po, nariz grande? Yago! KKKKK Mas que me inspira... Acho que não tem uma pessoa em si, o que me inspira é a arte num conjunto! Quando me fala em inspiração não vem um nome na cabeça!"

-Uma frase que eu não poderia dormir sem ler?
"'Sejas a mudança que desejas ver no mundo!'' (Gandhi)"

-Qual a sua idade? E qual idade queria ter?
"17. Queria só ser maior de idade!"

-Arrependimentos?
"Poucos, muito poucos! Costumo me arrepender mais do que não faço, parece clichê né? Mas não é! haha"

-Qual o seu maior sonho?
"Ser feliz, para poder sorrir! E depois, ter grana pra fazer qualquer coisa que eu quiser! Qualquer!"

-O que você espera como um produtor/colaborador/ator de filmes?
"Agregar conhecimentos nesse meio artístico que muito me encanta e fazer uso de minha criatividade!"

-Seu filme preferido? Por quê?
"Uma prova de amor. Porque é um filme que mostra que o amor não impera limites, se o amor for verdadeiro, ele ultrapassa todas as barreiras. Isso é mostrado de uma forma meio que inocente, pois é o amor de duas irmãs, cuja uma tem câncer e as duas mantêm um segredo! Vale à pena!"


Para quem quiser saber mais sobre ele:

Twitter: @dornelas_cesar


Facebook: Cesar Dornelas

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