Cesar Dornelas, Fotografo e colunista da Lanterna Mágica Filmes.
Os filmes com temáticas LGBT começaram a ser produzidos no final do século XIX, bem no princípio da indústria cinematográfica. No começo dessa categoria era prevalente representações preconceituosas ou trágicas.
O primeiro filme que teve como tema a homossexualidade, foi produzido por Thomas Edison, em 1895, o filme se chamava "The Gay Brothers". O primeiro beijo gay gravado para o cinema foi no filme "Wings" de 1927, Filme esse que que foi o primeiro vencedor, na história do Oscar, na categoria de Melhor Filme!
Agora com o desenvolvimento tecnológico e sofisticação cinematográfica, os personagens começaram a receber tratamento específico, sem deixar de tratar de assuntos polêmicos, como incesto, homofobia e homossexualidade em vários blocos da sociedade.
Personagens gays, geralmente, eram levados pelo lado cômico, a questão dos trejeitos femininos, de se vestir de mulher. Isso naquela época, no começo das criações, era dominante, não que fosse a característica principal!
Como ainda existe hoje um código que censura as obras, nessa época foi criado O Código de Hays, este código é um documento que ditava o que o "bom costume" e a "família" não 'deveriam assistir' nas telas. Foi adotado pela MPAA (Motion Picture Association of America) em 1930, mas somente a partir de 1934 foi aplicado severamente. Com a adesão da Igreja Católica, que já havia criado um código para os seus seguidores e, no final dos anos 30, já induzia proibições a filmes, aos produtores de Hollywood, prevendo terríveis prejuízos, passaram a adaptar seus filmes a essas regras.
O Código de Hays condenava nos filmes situações que envolvessem beijos de língua, cenas de sexo, sedução, estupro, aborto, prostituição, escravidão (de brancos), nudez, aborto, obscenidade e profanação. O termo homossexual, que não foi citado na lista de situações, provavelmente se encaixava nesta última proibição. Uma coisa curiosa que se passou por despercebida é que a violência não é censurada. O código foi seguido fielmente pela grande maioria dos filmes produzidos em Hollywood até 1968, quando a MPAA criou o seu novo termo de conduta e censura, com bases muito similares ao anterior, e usado até hoje. Filmes que envolvem situações sexuais ainda são mais censurados do que filmes ultraviolentos e aqueles que envolvem relacionamentos homossexuais certamente um tanto mais.
Os códigos de conduta e censura se preocupam em privar às crianças de assistirem cenas que envolvam sexo, ou temas polêmicos, ou temas tão naturais como a sexualidade, como se isso fosse perigoso, mas impedir uma criança de assistir um filme violento, que poderá futuramente criar um espírito vingativo e agressivo em um jovem, eles não se preocupam né? Muito interessante isso!
As proibições impostas pelo código tiveram resultado pior do que banir o personagem homossexual do cinema; elas alteraram a sua representação, instituindo apenas a possibilidade de 2 papéis: a de antagonista naturalmente perverso ou a de personagem trágico. Mais grave e prejudicial do que esta representação foi a ideia de que o destino do personagem gay deveria ser sempre trágico, fosse pela falência de suas ambições dentro do universo narrativo ou pelo seu desejo "proibido".
"Qualquer cena ou argumento que tratasse o personagem gay de forma aberta estava destinada a alguma censura, fosse da MPAA ou dos próprios produtores/cineastas. Dessa forma, um romance sobre um escritor alcoólatra e sexualmente confuso ("Farrapo Humano", 1945) virou um filme sobre um escritor alcoólatra com bloqueio. Outro romance, sobre ataques a homossexuais e assassinato se tornou um filme sobre antissemitismo e assassinato ("Rancor", 1947). Uma cena de "Spartacus" (1960), em que há uma relação de erotismo entre 2 homens, tão comum e popularmente conhecida como típica da Roma e Grécia Antigas, e um diálogo sugestivo foi cortada da versão final. O mesmo, por outro lado, não acontecera um ano antes com a antológica cena final de "Quanto Mais Quente Melhor" (1959): ou seja, se o romance gay fosse sugerido como real não era tolerado, se fosse para efeito cômico, aí continuava não havendo problema."
Os primeiros sinais de mudança vieram principalmente do cinema inglês, que na década de 1960 começou a tratar da temática homossexual de forma aberta.
Segundo o IMDB, maior bando de dados do cinema do mundo, os filmes que contêm temática gay, foram produzidos estrondosamente a partir de 1996, dos 4200 filmes listados no IMDB, 1000 deles foram produzidos antes de 1996. Os outros 3.600 foram listados até 2011.
Na década de 90 teve o marco de dois filmes com a temática LGBT. Um deles, foi produzido em 1991, pelo premiado diretor Gus Van Sant, que ganhou mais reconhecimento com "Garotos de Programa" que abordava o relacionamento entre dois deles! Outro marco dessa década foi o inesquecível "Priscila - A Rainha do Deserto" que foi produzido em 1994, mesmo com todos os seus estereótipos, conseguiu apresentar as travestis à uma grande audiência, pela primeira vez na história do cinema!
Essas primeiras conquistas se alastraram pelos anos 2000, que percebeu um verdadeiro boom na produção de filmes de temática gay. Pela primeira vez, em mais de 100 anos de cinema, o personagem homossexual foi representado em todas as suas complexidades, ele deixou de ser o personagem gay do filme para ser um personagem qualquer que também é gay!
Diante da idade do cinema, e das produções com temática LGBT, é perceptível uma grande evolução, é claro, na produção, e esse desenvolvimento e essa evolução é notável pelos números! Um filme que trata temas sociais e que de forma ou outra são polêmicos, é evidente que ele seja muito criticado, porém ele é de grande importância para a sociedade, principalmente os membros LBGT. Acho que o papel de um filme gay é mostrar para as pessoas que nós podemos sim amar uma pessoa do mesmo sexo, amar outro ser de forma intensa, assim como o héterossexual. Os filmes vão além disso, eles mostram tudo que um gay ou uma lésbica ou uma trans ou uma travesti enfrentam no mundo preconceituoso que vivemos!
Gostaria de indicar dois filmes:
Meninos Não Choram: Uma menina que não se sente mulher, por isso cria uma imagem totalmente masculinizada. Ela se apaixona por uma menina. Sua identidade sexual vem ao público e as reações são completamente violentas. Vale muito a pena assistir!
Do Começo ao Fim: A emocionante história de dois meninos, que são meio irmãos, eles crescem e prometem cuidarem um do outro até o final da vida da dois! É uma linda e romântica história! É um filme nacional, estrelado por Rafael Cardoso, Julia Lemmertz, João Gabriel Vasconcellos e Fábio Assunção, entre outros!
Esse texto foi inspirado por um artigo do site Café História, artigo este publicado por Fábio Silveira, que é jornalista (ECO/UFRJ) e atua profissionalmente na área da música e do
-Uma coisa que você gostaria de fazer antes do mundo acabar? "Ser reconhecida, pelo menos uma vez, pelo o que faço a favor da arte."
-Qual o seu erro cíclico de redundância, ou seja, sua mania?
"São tantas, que agora eu até me embolo. Mas tenho muita mania de deixar as coisas fora do lugar. As vezes eu sei que " aquilo " não é ali, e me lembro na hora, mas eu deixo assim mesmo. Rs'"
-Qual situação constrangedora que você já passou? "HAHA' Quantas você quer mesmo?! Uma vez, fui a uma festa, essas sociais bem pequenas, coisa de pobre, sabe? 'HAHA, brincadeira. E eu, como nem gosto de beber, bebi um pouquinho, se é que me entende. Maaaaas, uma certa pessoa, menor de idade, e fraca para bebida, começou a beber SOZINHA, e tentou me acompanhar. Ou seja, ficou na "mão do palhaço". A dona da casa, que por sinal era mãe dela, estava fora, os vizinhos reclamando do som, parcialmente alto, chamaram a polícia. Eu, em trajes de quem estava na piscina, cuidando de uma menor de idade quase entrando em coma alcoólico, sem ser culpa minha, quase tomei ferro judicialmente. E além disso, pra todo mundo "naquela rua", eu sou culpada até hoje."
-Qual o tipo de chocolate que você mais gosta? "CHOCÓLATRA. Gosto de todos."
-Quem tem o nariz tão grande, ao ponto de você dizer que te inspira? "CARA, essa complica. 'HAHA. Na CIA nunca reparei isso, sério. Mas eu acho que o meu ex patrão ganharia de TOOOOOOOODO mundo!"
-Uma frase que eu não poderia dormir sem ler? "Sabe, são tantas. Mas eu tenho um texto, que eu adoro uma frase, particularmente: " Nos descobrimos pelo o amor; Nos conhecemos na distância "."
-Qual a sua idade? E qual idade queria ter? "Tenho 19. Ainda assim, gostaria de ter 19. Rs'"
-Arrependimentos? "E quem diz que não tem, sinto muito, mas todos nós temos. Todos nós queremos ter feito algo diferente do que foi. E eu não sou diferente, é claro que tenho. E não é um só."
-Qual o seu maior sonho? "As vezes parece sonho de criança, ou de gente sem o pé no chão não é? rs'. Mas eu não tenho os pés no chão mesmo, nem nasci pra ter. Eu acredito que se eu sonho, se eu quero, é porque sou capaz. Então eu sempre direi, que algum dia, eu hei de subir num palco, fazer o meu melhor, ser várias pessoas ao mesmo tempo, e ser reconhecida por isso."
-O que você espera como um produtor/colaborador/ator de filmes? "Eu apenas espero a plenitude, sabe. Afinal, isso é parte de mim. O meu desejo de ser uma atriz, não é por hobby. Eu quero sim, conseguir me manter por estes meios. Eu quero poder dar continuidade ao meu trabalho. E é só isso. Não posso esperar ser reconhecida nacionalmente, ou até mais que isso, eu posso batalhar para que isso aconteça, é diferente."
-Seu filme preferido? Por quê? "Eu adoro muitos filmes. Escolhi esse aqui, todo mundo já viu, e é fantástico! O CASAMENTO DO MEU MELHOR AMIGO - A história é magnifica, a trilogia é perfeita. Particularmente, esse filme é TUDO! É triste no final, se eu pudesse mudar, eu mudaria. HAHA, mentira. Eu acho que assim, ele ficou mais real, do que o que a gente tá acostumado: "Se casaram e viveram felizes para sempre". #eusemprechoro."
Breno Pacheco, colunista do blog
A Lanterna Mágica Filmes
O Cinema do Brasil nasceu em 1896 por iniciativa de um itinerante belga, que, com a imigração desta época, trouxe os ideais cinematográficos ao Brasil. Apesar de nunca ter se estruturado plenamente como indústria, nossas produções cinematográficas tiveram momentos de grande repercussão internacional, como na época do Cinema Novo, movimento influenciado pelo neorrealismo italiano e pela “Nouvelle Vague” francesa.
A primeira produtora e distribuidora de filmes brasileiros foi a Embrafilme, uma estatal criada em 1969 que estimulou o crescimento do mercado interno. Ao ser extinta em 1990 pelo Programa Nacional de Desestatização(PND) do governo Collor, suas funções de fiscalização e regulamentação cinematográfica foram abocanhadas pela Ancine e seus direitos de distribuição passaram para a iniciativa privada. O principal nome dessa iniciativa é a Rede Globo de Televisão, a segunda maior emissora do mundo.
O cinema antigo, da época da imigração e da Embrafilme, resumia em retratar a realidade brasileira. Alguns títulos como "Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara" e "Chegada do trem em Petrópolis" retratam aspectos da sociedade brasileira como a vida dos pescadores do Rio de Janeiro na época do final do império e a construção da primeira linha férrea do Brasil, a Rio-Petrópolis, respectivamente.
É visivel entretanto que essa temática não mudou depois de tanto tempo de cinema e depois de tantas transformações. O tema principal dos filmes nacionais atuais continua sendo a realidade brasileira, o que é bom e ruim, simultâneamente. É bom, pois consiste numa forma interessante de apresentar um Brasil que milhões de brasileiros ainda não conheçam ou tenham uma opinião divergente do que realmente aconteça. E é ruim porque informar NÃO é o principal objetivo de um filme.
Os estúdios de cinema brasileiros são poucos e a maioria são tão ofuscados pelo “Poderoso Chefão” do cinema brasileiro que seus trabalhos não atingem grande repercussão e alguns são inclusive desconhecidos do público. Isso porque a Globo Filmes, a “Toda Poderosa” detem a 90% das patentes de filmes registrados até hoje.
Veja só como é o Brasil: nossos escritórios de registro de patentes são muito pouco conhecidos e frequentados. O brasileiro não tem o costume de inventar e patentear suas criações para que elas sejam reconhecidas. E nossa produção cinematográfica foi praticamente toda monopolizada por apenas uma empresa. Ou seja, estamos destinados a assistir filmes produzidos por quem só sabe produzir novelas! Repare que existem poucas produtoras de filmes no Brasil além da Globo, como a Zeta Filmes e a Imagem Filmes. Produtores individuais só conseguem exibição de seus filmes em pequenos festivais de cinema, justamente porque não conseguem divulgação de seus trabalhos pois quem controla a mídia é a Rede Globo. Sem falar dos custos de produção que, para amadores, chega a ser quase impossível produzir um bom filme devido a alguns fatores:
Alto valor agregado de equipamentos profissionais;
Péssima qualidade dos produtos nacionais, o que nos força a procurar os internacionais;
Taxa de importação de equipamentos. O Brasil é o país mais taxativo do mundo;
Dificuldade de agregar propaganda aos projetos.
Nos Estados Unidos principalmente, a criação e registro de patentes é estimulada até mesmo entre os cidadãos comuns e a concepção e realização de projetos é livre. Por isso que existem tantos estúdios de cinema em terras estadunidenses como a 20º Century Fox Films, a Columbia Pictures, a Dreamworks, a Pixar, a Warner Bros., a Paramont, a MGM e muitas outras. As condições financeiras lá são ótimas e os equipamentos são de valor baixo, até mesmo os profissionais. Lá se tem todas as condições para se criar um bom filme.
A mídia conservadora e muitos telespectadores que assistiram ao filme “Tropa de Elite” e que gostaram, dizem que o cinema brasileiro melhorou muito nos últimos anos. Sim, se comparados com os filmes brasileiros de 20 anos atrás, os filmes de hoje são alguma coisa. Mas ainda deixam muito a desejar quando jogamos o Brasil no contexto internacional. Afinal, o Brasil não quer tanto aparecer no contexto mundial né???
Um grande problema é que FILMES NACIONAIS SÓ SABEM FALAR DE DROGAS E DINHEIRO! Esse é o tal tema principal dos filmes nacionais que eu citei lá em cima. Como filme nacional só se trata de exibir a realidade brasileira, os filmes que mais tem repercussão são aqueles que usam drogas e dinheiro como causa, problema, solução e até enredo de muitos filmes, como em Cidade de Deus e Meu nome não é Johnny, por exemplo. Os filmes brasileiros são, na verdade, novelas de 2 horas! Óbvio né, quem faz filme nesse país são os mesmos atores, diretores e produtores de teledramaturgia! Lógico que os filmes têm que sair com cara de novela. Isso é absurdamente evidente. Se você sintoniza na Globo e está passando um filme nacional, a primeira reação que você terá é tentar adivinhar se trata-se de um filme ou novela. Por favor Rede Globo, deixa a novela da vida real pros documentários e programas jornalísticos e vamos investir em ficção, por favor! FILMES NACIONAIS SEMPRE QUEREM DIZER O QUE É “CERTO” E O QUE É “ERRADO” e lutar contra preconceitos (geralmente raciais). A impressão que se tem é que todo rico trata o pobre mal. Qualquer um que assista a um filme como "American Pie" sabe o que é errado ou certo. Não é preciso repetir o óbvio. E tem mais um ponto discutível no cinema nacional: OS FILMES NACIONAIS NÃO CONSEGUEM APENAS DIVERTIR OS TELESPECTADORES. Acredito que ninguém vá ao cinema querendo assistir a um filme sobre algo ao qual você possa assistir no jornal televisionado. Os diretores brasileiros não conseguem fazer um filme pensando apenas no entretenimento, como acontece muito lá fora. Não se tem um bom filme de terror brasileiro, nem algum com efeitos especiais, isso porque não é interessante pra Globo fazer um filme assim, pois é mais rentável fazer um filme sobre a realidade brasileira, ou seja, é melhor jogar a reputação do Brasil na privada, do que fazer algo simplesmente que faça as pessoas rirem, se divertirem e se surpreenderem. O aspecto negativo dos filmes já está tão batido que ao ver um filme nacional, quase ninguém mais se surpreende. A Rede Globo é cheia de conexões com o Governo Federal, por isso esse é o tema central dos filmes brasileiros. Mostrar pro mundo lá fora que o que mais importa aqui são as drogas, a violência e o dinheiro. ¬¬’
É possível que, mesmo com um assunto que vemos todo dia em nossos noticiários, os filmes nacionais consigam ser razoáveis, como o caso de “Tropa de Elite”, mas onde está o bom enredo? Se você vai ao cinema assistir a “Os Vingadores”, por exemplo, você não está preocupado com drogas e violência na sua cidade. Você vai ao cinema pra se divertir, pra assistir a algo que te faça voar pela imaginação. Drogas, dinheiro e violência, a gente vê todo dia no Jornal Nacional. Não é isso mais que queremos ver.
O que falta no Brasil são diretores que transformem coisas pequenas em coisas grandes. Como acontece muito lá fora. Diretores estrangeiros transformam pequenas ideias em filmes magníficos. “Marley e Eu”, por exemplo, apesar de ter atores de primeira não é uma "mega produção americana", porém fez sucesso. O brasileiro tem que entender que mesmo sem muita renda é possível fazer filmes bons.
Concluindo: o cinema brasileiro parece estar empenhado em fazer um grande filme seguindo a fórmula de drama, violência, realismo (na opinião deles, por isso tantos filmes "baseados numa história real") e com uma lição de moral convincente no final, e assim despontar em grande estilo no cenário internacional. Acho que deveriam pensar em amadurecer melhor o cinema nacional, antes de sonhar com sucessos arrebatadores. Ainda mais se usarem sempre a mesma fórmula.
Até o Brasil parar de tratar seus filmes como novelas de duas horas e meia nós só faremos sucesso falando mal do nosso país e da nossa realidade. É isso que dá, ter uma só empresa no comando de quase tudo quando se trata de cinema brasileiro.
Obs.: O Wikipédia tem uma lista dos principais estúdios de cinema do mundo. Dá só uma olhada: Principais estúdios de Cinema
Função: Responsável por fotografar os trabalhos da LMF
-Uma coisa que você gostaria de fazer antes do mundo acabar?
"Conseguir pelo menos me formar, para que os anos de estudos não tenham sido em vão! rs"
-Qual o seu erro cíclico de redundância, ou seja, sua mania?
"Porra! Tenho tantas, acho que é de querer falar o melhor possível, porém uso muito palavrão! Mania boa e uma feia! haha"
-Qual situação constrangedora que você já passou?
"Acho que pra um homem, é ficar excitado em público! kkkk Nada barra isso! kkkkk"
-Qual o tipo de chocolate que você mais gosta?
"Eu gosto de chocolate, porém prefiro meio amargo!"
-Quem tem o nariz tão grande, ao ponto de você dizer que te inspira?
"Po, nariz grande? Yago! KKKKK Mas que me inspira... Acho que não tem uma pessoa em si, o que me inspira é a arte num conjunto! Quando me fala em inspiração não vem um nome na cabeça!"
-Uma frase que eu não poderia dormir sem ler?
"'Sejas a mudança que desejas ver no mundo!'' (Gandhi)"
-Qual a sua idade? E qual idade queria ter?
"17. Queria só ser maior de idade!"
-Arrependimentos?
"Poucos, muito poucos! Costumo me arrepender mais do que não faço, parece clichê né? Mas não é! haha"
-Qual o seu maior sonho?
"Ser feliz, para poder sorrir! E depois, ter grana pra fazer qualquer coisa que eu quiser! Qualquer!"
-O que você espera como um produtor/colaborador/ator de filmes?
"Agregar conhecimentos nesse meio artístico que muito me encanta e fazer uso de minha criatividade!"
-Seu filme preferido? Por quê?
"Uma prova de amor. Porque é um filme que mostra que o amor não impera limites, se o amor for verdadeiro, ele ultrapassa todas as barreiras. Isso é mostrado de uma forma meio que inocente, pois é o amor de duas irmãs, cuja uma tem câncer e as duas mantêm um segredo! Vale à pena!"
Um País tão rico em cultura e tão pobre em recursos. Como pode isso?
Eu tenho paixão e adoração por cinema e hoje tenho uma noção de como fazer um filme é complicado!
Mas aí me perguntam: É difícil por razões técnicas ou por nivel de equipamentos? E a resposta é clara e óbvia: Equipamento!
O acesso para a área cinematográfica no Brasil é uma constante luta
1ª - A verba
- Para conseguirmos um bom apoio, ou melhor dizendo um patrocínio precisaríamos legalizar a produtora, pois a empresa precisa emitir nota para conseguir isenção dos impostos para o governo, isso de acordo com a lei de incentivo a cultura. (Lei Rouanet)
2ª - Equipamentos
- Sem a verba não é possível investir em qualidade, denegrindo assim a qualidade do roteiro. Fazendo de uma provável ótima produção para uma simples apresentação. E temos que colocar em questão o absurdo do valor da importação, já que no Brasil uma câmera considerada fora de linha, o preço não abaixa tão cedo!
Existem outros fatores, só que se os dois primeiros não acontecerem o filme estará assim comprometido, cheio de expectativas falhas, então fica a dica: Quer fazer cinema? Prepare-se para a guerra!
A computação gráfica (CG) é a área da computação destinada à geração de imagens em geral. Em forma de representação de dados e informação, ou em forma de recriação do mundo real. Ela pode possuir uma infinidade de aplicações para diversas áreas, desde a própria informática, ao produzir interfaces gráficas para software, sistemas operacionais e sites na Internet, quanto para produzir animações e jogos.
Conceitos
Imagem: Uma pintura bidimensional, podendo ser um desenho ou uma fotografia, também pode ser capturada através do olho humano.
Pixel: Contido em imagens digitais, o pixel é a menor parte de uma imagem, geralmente são representados em forma de quadrados ou círculos.
Gráfico: São representações visuais em uma superfície, geralmente usados para se mostrar uma cena, gráficos podem ser bidimensionais ou tridimensionais.
Renderização: Processo de gerar uma imagem a partir de modelos em um mundo tridimensional.
Projeção 3D: Método de mapear pontos tridimensionais em plano bidimensional.
Ray Tracing: Técnica usada para gerar uma imagem tracejando o caminho da luz através de um plano de imagem.
Sombreamento: Técnica de calcular o nível de escuridão em modelos 3D.
Mapeamento de textura: Método de aplicar detalhes a uma superfície 3D lisa
Geração da imagem
Toda a computação gráfica é baseada em pixels que são pontos que fazem com que a imagem seja sintetizada visualmente em um monitor. Seja em 3D por modelagem tridimensional ou 2D, o profissional em computação gráfica trabalha direta ou indiretamente com pixels e suas compressões. Isso porque todo o nosso formato de vídeo, tanto monitores, televisores, celulares, cinema ou qualquer tipo de emissor de imagens atualmente são interligados por uma série de algoritmos e ferramentas padrões de construção e edição de imagens. Levando em conta que a maioria de criações e edições passa por um computador para um resultado melhor ou mais atraente.
Atualmente, as ferramentas para a construção de imagens (os softwares) lidam praticamente sozinhos com toda a parte algorítmica do hardware; quanto mais específico for o resultado de uma determinada ferramenta, mais real o objeto criado será. No entanto os programas mais poderosos são bastante flexíveis em relação a isso, ou seja, é possível em muitos softwares que novas ferramentas sejam criadas por usuários que tenham um mínimo de conhecimento em programação. É possível criar verdadeiros programas dentro desses programas, como é o caso do 3D Studio Max, software para criação de imagens em 3D da Autodesk, ou do Software livre Gimp para desenhos em 2D. Desta maneira, o usuário pode tanto criar algo que seja mais próximo ao seu interesse como também diminuir em muito seu tempo de trabalho.
A evolução
A computação gráfica começou a ser utilizada no cinema na por volta da década de 60. Obviamente era ainda muito simples, já que na época os computadores ainda eram muito limitados, faziam apenas tarefas simples utilizando algoritmos e geometria para gerar imagem 3D ou 2D bem grosseiras. Para aquele momento da historia era algo que já levava o cinema e até mesmo a própria computação em si a uma nova era de criações. Daí em diante as coisas foram melhorando, os computadores foram evoluindo, se tornando cada vez mais potentes e o softwares cada vez mais complexos, permitindo aos diretores usarem o máximo dessa nova ferramenta.
Tron de 1982
Em 1982 o filme Tron produzido pela Disney foi lançado sendo tão revolucionário em termos de tecnologia como Avatar foi para nossa época, uma revolução em efeitos e computação gráfica. Claro que para nós ele não passa de um filme com efeitos grosseiros, mas ele foi o filme mais avançado em termos de tecnologia naquela época. Em 2010 ele foi refeito, a historia manteve-se a mesma, mas claro os efeitos são deixar qualquer um com os olhos brilhando, com certeza não foi uma revolução, mas a obra em si ficou muito bela e agradável.
Tron O legado, 2010
Cena do filme, Tron O legado, 2010
Quando falamos de computação gráfica e difícil citar todas as grandes obras e filmes que passaram pela nossa historia, mas podemos citar alguns.
Titanic: Filme estadunidense de 1997, escrito e dirigido por James Cameron. O filme relata a historia do navio de passageiros RMS Titanic que afundou em 1912 após colidir com um iceberg.
Esse filme também exigiu muito dos efeitos especiais, já que, o filme todo acontece em mar aberto e James Cameron muito exigente queria nada menos que algo que chegasse o mais próximo do real, o mais perfeito possível. O filme não contou apenas com os recursos do CG, mas com algumas técnicas mais antigas e muito eficientes. Partes do filme que mostravam o mar, o horizonte e todo o ambiente externo foi montado com recursos de computação gráfica, enquanto outras partes foram feitas utilizando miniaturas do navio, as duas técnicas juntas funcionaram muito bem, o Titanic embora muitos acreditassem que iria ser um verdadeiro fiasco, um desperdício de dinheiro, acabou sendo um dos maiores sucessos de todos os tempos, sua bilheteria alcançou a marca de arrecadação de US$ 2,1 bilhões, Titanic foi o primeiro filme a arrecadar mais de US$ 1 bilhão mundialmente, permanecendo o filme de maior arrecadação da história por doze anos, até o próximo filme de Cameron, Avatar, ultrapassá-lo em 2009.
O filme foi relançado nos cinemas em 4 de abril de 2012 após uma conversão 3D em homenagem aos 100 anos da viagem inaugural do RMS Titanic.
Avatar: Este filme também foi escrito e dirigido por James Cameron, O desenvolvimento de Avatar começou a ser trabalhado por James Cameron em 1994, tendo escrito o rascunho de um roteiro, com cerca de 80 páginas, sendo esse seu primeiro filme após Titanic. As filmagens deveriam ter sido iniciadas logo após esse filme, e Avatar seria lançado em 1999, mas, de acordo com Cameron, a tecnologia necessária para produzir o filme a partir de sua visão ainda não estava disponível. A língua na'vi utilizada durante o filme começou a ser criada em 2005, pelo linguista Paul Frommer, e Cameron iniciou a finalização do seu roteiro e universo ficcional no início de 2006.
Ele também é considerado um marco na computação gráfica, já que, praticamente todo ele foi feito em estúdio e o cenário em CG. Os atores ficavam dentro do estúdio com roupas e equipamentos que mapeavam seus movimentos mais tarde estes movimentos eram incorporados nos personagens virtuais.
Existem muitos outros filmes que usam essa técnicas, alguns melhores, outros piores, mas com certeza esses efeitos vão evoluir cada vez mais, os computadores estão evoluindo muito e um curto período de tempo, proporcionando efeitos cada vez mais realísticos e experiências para quem assiste cada vez mais interessantes e intensas.
Os Vingadores é a terceira maior bilheteria de todos os tempos, ultrapassando Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2.
Sinopse
O Filme conta a história do surgimento inesperado de um inimigo que ameaça a segurança global. Na versão 2012 desta trama, Nick Fury (Samuel L. Jackson), diretor da agência internacional de paz conhecida como S.H.I.E.L.D., recruta uma equipe para evitar o desastre mundial. Parte então ao encontro do Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), Hulk (Mark Ruffalo) e a Viúva Negra (Scarlett Johansson), reunindo personagens que ninguém nunca imaginou atuando juntos.
O Filme
Os Vingadores (The Avengers nome original) é um filme americano de super-heróis produzido pela Marvel Studios e distribuído pela Walt Disney Pictures. Baseado na equipe de super-heróis homônima da Marvel Comics, o filme foi escrito e dirigido por Joss Whedon e estrelado por Robert Downey, Jr., Mark Ruffalo, Jeremy Renner, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson e Chris Evans. Seu lançamento nos EUA ocorreu em 04 de maio de 2012, em 3D.
O longa-metragem foi anunciado em abril de 2005 e faz parte do chamado "Marvel Cinematic Universe" - um universo ficcional compartilhado por filmes independentes produzidos pela Marvel Studios, cruzando vários filmes de super-heróis da Marvel, incluindo Homem de Ferro (2008), O Incrível Hulk (2008), Homem de Ferro 2 (2010), Thor (2011) e Capitão América: O Primeiro Vingador (2011). As gravações do filme tiveram início em 25 de abril de 2011, e ocorreram em diferentes cidades dos Estados Unidos. O longa-metragem teve direção de Joss Whedon e produção de Kevin Feige.
Desafios do Filme
O maior medo dos fãs e dos diretores do filme foi com certeza mantê-lo fiel as historias originais sem deixá-lo mitológico demais agradando apenas os fãs “nerds” e também sem deixar superficial demais desagradando assim os fãs, o que seria um grande problema, mas isso foi superado.
Alguns detalhes foram deixados de lado sem perde a originalidade, tornando o filme épico e agradando todos os tipos de publico desde aqueles nunca foram muito fãs de quadrinhos até os fãs fanáticos pelos personagens da Marvel. Os Vingadores acabou sendo um sucesso.
Havia também a questão que alguns personagens que poderiam acabar sendo pouco usados ou subjugados, ou até mesmo o contrario que, Tony Stark - Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) acabasse se tornando a atração principal tornando o filme um “Homem de Ferro 3”, já que teve muita ênfase na divulgação, mas quem acabou roubando a cena de uma forma boa e inesperada foi Bruce Banner - Hulk (Mark Ruffalo), cativando o publico com uma mistura de ingenuidade em alguns momentos e em outros um verdadeiro monstro.
Os efeitos especiais do são incríveis, não deixam a desejar em qualidade em nenhum momento, trabalharam muito bem em cada detalhe. É um verdadeiro Filme-Evento, com um super elenco espetacular e uma divulgação digna.
Elenco
· Robert Downey Jr. como Tony Stark/Homem de Ferro
· Chris Evans como Steve Rogers/Capitão América
· Mark Ruffalo como Bruce Banner/Hulk
· Chris Hemsworth como Thor
· Scarlett Johansson como Natasha Romanoff/Viúva Negra
· Jeremy Renner como Clint Barton/Gavião Arqueiro
· Samuel L. Jackson como Nick Fury, o diretor da SHIELD
· Tom Hiddleston como Loki
· Cobie Smulders como Maria Hill
· Clark Gregg como Agente Phil Coulson
· Gwyneth Paltrow como Pepper Potts
· Stellan Skarsgård como Erik Selvig
Momentos épicos e engraçados
Tony Stark: Sem ofensas, mas eu não trabalho bem em equipe.
Capitão America: Fica grandão na armadura né, e sem ela, o que você é?
Tony Stark: Gênio, bilionário, playboy e filantropo?
Tony Stark: Dr. Benner, seu trabalho é incomparável. Eu sou um grande fã da maneira como você perde o controle e se transforma num enorme e raivoso monstro verde.
Bruce Banner: Eh... Ah... Muito obrigado!
Thor: Não fale isso dele! Ele é meu irmão!
Viuva Negra: Ele matou 80 pessoas em 2 dias!
Thor: Ele é adotado...
Loki: Eu tenho um exército.
Tony Stark: Nós temos o Hulk!
Capitão America: Precisamos de um plano de ataque!
Tony Stark: Eu tenho um plano. Ataque!
Hulk: Esse é o meu segredo... Eu estou sempre zangado.
Tony Stark para Thor: Sua mãe sabe que você usa a cortina dela?